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emilyaloisio

O IPCA registra a primeira queda do ano em agosto, com uma redução de 0,02%, segundo o IBGE.

Analistas projetavam um aumento de 0,01% no mês e de 4,29% na comparação anual, conforme a pesquisa da Reuters.



A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em agosto, com leve queda de 0,02%, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10). No mês anterior, o índice havia registrado alta de 0,38%.


A última vez que o IPCA havia registrado queda foi em junho de 2023,quando caiu 0,08%.


No ano, a inflação acumulada é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%.


Analistas esperavam leve alta de 0,01% no mês e de 4,29% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.


Os maiores responsáveis pela queda de agosto foram o grupo Habitação, influenciado pelos preços da energia elétrica residencial, e o grupo Alimentação e bebidas, que teve a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio, destaca o instituto.


uma lampada sobre uma conta de luz
IPCA: Conta de luz foi um dos fatores que mais contribuiu para a deflação de agosto. Imagem: Nando Vidal/Getty Images/iStockphoto.

“A principal influência veio de energia elétrica residencial, com o retorno à bandeira tarifária verde em agosto, onde não há cobrança adicional nas contas de luz, após a mudança para a bandeira amarela em julho”, diz o gerente da pesquisa, André Almeida, em nota.


O que é o IPCA?


A inflação oficial é calculado a partir de 377 produtos e serviços. A escolha pelos itens tem como base o consumo das famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos. O cálculo final considera um peso específico para cada um dos itens analisados pelo indicador.


O IPCA considera a evolução dos preços em nove grandes grupos. As análises consideram as variações apresentadas por itens das áreas de alimentação e bebidas, artigos residenciais, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário.


A análise mensal é realizada nos grandes centros urbanos do Brasil. Para isso, o IBGE considera as regiões metropolitanas de Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), além do Distrito Federal. Há ainda pesquisadores nos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.




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